Em meio a crises e pedidos de demissão do Ministério da Economia, nesta sexta-feira (21) segue em alta e o acumulado chega a 10% do ano. O crescimento se dá durante uma enxurrada de pedidos de demissão dos secretários do Ministério, causada por desentendimentos sobre a possibilidade de furar o teto de gastos para acomodar o valor de R$ 400 para os beneficiários do “Auxílio Brasil”, programa que substituirá o Bolsa Família, e do “auxílio diesesl”, anunciado nesta quinta-feira (21/10) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram demissão de seus cargos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta. A secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araújo, também pediram exoneração de seus cargos, por razões pessoais.

Outra demissão que surpreendeu o mercado, foi a do secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Coelho.

Às 11h11, o dólar subia 0,55%, cotada a R$ 5,6965. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 5,7180 – uma alta de mais de 10% no acumulado do ano. Na contramão dos mercados internos, o principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em forte queda. Às 12h21, o Ibovespa recuava 3,75%, a 103.699 pontos. Mais cedo, chegou a cair mais de 4%.