A seleção argentina voltou a treinar na manhã desta quarta-feira, 23, um dia após a dolorosa e surpreendente derrota para a Arábia Saudita, pela primeira rodada da Copa do Mundo 2022.
De acordo com o jornal “Olé”, um dos principais da Argentina, o grupo treinado por Lionel Scaloni “sentiu o golpe” e viveu um clima de luto nas atividades. Segundo informações do diário, a equipe está extremamente chateada com a queda da invencibilidade de 36 jogos. “Doeu mais do que aquela eliminação para o Brasil, na semifinal da Copa América 2019.
O golpe estremece porque não havia registro próximo de que pudesse acontecer assim. E porque a seleção, ao contrário daquela época, em que saiu do torneio deixando uma ótima imagem, agora contra a Arábia Saudita mostrou o contrário”, afirma o texto.
A publicação, por outro lado, destaca que alguns jogadores estão confiantes em uma recuperação diante do México, no sábado, 26, pela segunda rodada. “Messi, Di María, Emiliano Martínez e Papu Gómez) pararam para falar com a imprensa ao sair do vestiário para explicar a um país o que havia acontecido, também é uma reação a se destacar.
Em outro momento, o silêncio teria sido completo. Dessa vez não foi assim”, analisou. Já o técnico Lionel Scaloni, que fez apenas atividades com os reservas, deve promover alterações para a “decisão” com os mexicanos.
Conforme informações apuradas pela emissora “TyC Sports”, o treinador pensa em tirar da equipe titular o zagueiro Romero, os laterais Molina e Tagliafico, além de um meio-campista: Leandro Paredes ou Papu Gómez.
A tendência é que Lisandro Martínez, Montiel e Acuña ganhem espaço. No meio, estão na briga Enzo Pérez e Alexis Mac Allister. Outros dois treinamentos nos próximos dias decidirão os onze principais. Zerada, a Albiceleste está atrás de Arábia Saudita (3), México (1) e Polônia (1). Assim, um novo revés significaria a eliminação precoce no Catar.