Nesta manhã de quinta-feira (19), aproximadamente 25 famílias se reuniram em frente à nova unidade hospitalar pediátrica de Manaus, o Hospital Infantil Hapvida Rio Solimões, situado na Av. Álvaro Maia, 1131, Presidente Vargas, zona sul da cidade. Unidos pela dor do luto e em busca de justiça, essas famílias protestaram contra casos de negligência médica.
Portando fotos e cartazes, os manifestantes chamaram a atenção para a série de incidentes de negligência médica que têm ocorrido em várias instalações da rede Hapvida. Karolaine Azevedo, uma das manifestantes que perdeu sua filha Pérola Luize devido a uma omissão clínica, explicou em uma entrevista que o objetivo principal da manifestação era conscientizar a sociedade sobre a recorrência desses casos.
“Alertar a sociedade das negligências que a rede hapvida comete, chamar atenção de autoridades para que haja uma rigorosa fiscalização em cada hospital desta rede. E também cobrar sobre os óbitos de nossos familiares causados por erros médicos e negligências”, afirmou.
As principais demandas dos familiares das vítimas incluem a busca por justiça e a prevenção de casos semelhantes no futuro. Eles também destacam a necessidade de fiscalizações adequadas por parte das autoridades de saúde em todas as unidades da Hapvida.
Karolaine acrescentou: “Precisamos de fiscalizações do CRM, Coren, dos profissionais de saúde, bem como das instalações, insumos e equipamentos, para garantir melhorias e um atendimento mais humano. Queremos pôr fim aos erros médicos e negligências que afetam a vida de inocentes.”
Em relação a possíveis respostas das autoridades públicas, Karolaine relatou que, até o momento, eles receberam apoio apenas de deputados e vereadores. “Não recebemos nenhuma resposta das autoridades públicas, contamos apenas com o apoio de DEPUTADOS e VEREADORES”, concluiu.
A equipe de redação do portal buscou esclarecimentos junto à assessoria da Hapvida em relação à manifestação, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve nenhuma resposta. Atualizações serão fornecidas caso haja uma resposta posterior.
Por: Camili Vitória
