Apesar de todas as visitas que o presidente Bolsonaro vem fazendo ao Amazonas, junto a aliados políticos e simpatizantes de suas ideias, não surge o efeito esperado e até houve queda na pesquisa. Em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que antes tinha maior índice de rejeição, vem superando em potencial de voto para a eleição de 2022. E a chamada terceira via, fica bem distante desse embate. A pesquisa de opinião mede o capital político de possíveis candidatos.
O último ano administrativo do governo Bolsonaro, não vem surgindo efeito positivo em grande parte da população e obteve 40,8 % de rejeição. As reclamações da alta da gasolina, gás de cozinha, cesta básica, taxa de energia e água junto com a falta de alinhamento com instituições importantes como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Supremo Tribunal Federal (STF) com cenas marcantes à favor de um golpe acabou não dando certo, os banqueiros e empresários reclamaram nas perdas de ações, e houve recuo.
Nas ruas da cidade é notória a reação de populares pela insatisfação política e econômica do país. A vendedora Leiliane Gusmão (32), Lirio do Vale, cita um dos grande problemas sociais e econômicos que o próximo presidente terá que enfrentar. “Já vínhamos com problema na falta de emprego de duas pessoas da família, antes da pandemia. Com a pandemia a piora foi maior, agora são cinco pessoas desempregadas. Apenas minha cunhada, meu irmão e eu estamos trabalhando pra pagar contas e dívidas, e os políticos nada resolvem”.
No levantamento, divulgado pela Perspectiva Mercado e Opinião, leitores de Manaus e mais 10 cidades, com uma amostra de 1.800 (hum mil, oitocentos) entrevistados assim divididos, foi de 55,6% Capital e 44,4% Interior. Quanto à variável GÊNERO foi de 51,7% do sexo Feminino e 48,3% do Masculino. Isso representa 73,6% do eleitorado. A margem de erro é de 2,3%, para mais ou para menos, com um grau de confiabilidade de 95%.
Fonte / Foto: Perspectiva Mercado e Opinião