Uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest divulgada na segunda-feira (7) sobre as mulheres mais admiradas do Brasil trouxe a ex-presidenta Dilma Rousseff na 5ª colocação. Quem liderou a sondagem foi a atriz Fernanda Montenegro, seguida pela cantora Anitta, a também atriz Taís Araújo e a apresentadora Ana Maria Braga.
Derrubada num golpe parlamentar em 2016, na esteira de uma convulsão política provocada por setores da centro direita à extrema direita, e ecoado pelos oligopólios de mídia brasileiros, Dilma saiu do Palácio do Planalto, mas não teve seus direitos políticos cassados e passou a ser reverenciada por personalidades do mundo político e intelectual pela forma como enfrentou o processo de ruptura constitucional sem esmorecer ou titubear na frente seus inimigos.
Diante dos ataques misóginos e machistas, a mineira que construiu a carreira política no Rio Grande do Sul manteve a serenidade e a coragem até mesmo em momentos como o do voto do então deputado federal Jair Bolsonaro, em seu processo de afastamento, que disse votar pelo sim “em memória de Carlos Alberto Brilhante Ustra”, um notório e reconhecido torturador da Ditadura Militar, segundo ele, “o terror da Dilma”, numa escatológica manifestação de covardia e desumanidade do radical de ultradireita que se tornaria presidente anos depois.
Fonte: Brasil247