As declarações do influenciador Monark, durante apresentação do podcast Flow, nesta segunda-feira, ganharam repercussão internacional. O youtuber afirmou que “o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido” durante debate com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB), que criticou o posicionamento do apresentador.
Em Israel, a imprensa ressaltou que as falas de Monark causaram indignação. O jornal Times of Israel também destacou que associações judaicas, instituições e figuras políticas condenaram as declarações.
No Reino Unido, a rede BBC chamou a atenção para a popularidade de Monark, que apresentava um dos podcasts mais ouvidos do Brasil. A publicação contextualizou as declarações, feitas em meio a um debate sobre liberdade de expressão, mas mesmo assim “causou indignação no Brasil”.
A agência de notícias espanhola EFE informou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a abertura de um inquérito para apurar se Kataguiri e o reconhecido “influenciador” brasileiro praticaram o crime de apologia ao nazismo.
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A agência russa RT destacou que Monark “se viu no centro de um grande escândalo” depois de ter defendido que um partido nazista deveria ser “reconhecido por lei”. O portal de notícias suíco Watson informou que as declarações “chocantes” do youtuber “causaram alvoroço no Brasil”.
O caso ganhou ampla cobertura na imprensa portuguesa. A RTP, rede de televisão pública do país, destacou a “onda de críticas” após as falas de Monark. A rede de televisão SIC Notícias afirmou que as “declarações polêmicas” do youtuber provocaram a abertura de uma investigação, o cancelamento de contratos com patrocinadores e pedidos para que entrevistas fossem retiradas do ar.