Bom dia a todos, com votos de uma semana de prosperidade!
Apesar dos esforços de muitos, as nações ricas, mais uma vez, decepcionaram na COP-29. Os trilhões de dólares esperados pelas nações pobres e vulneráveis, para proteger suas economias das mudanças climáticas, provocadas sobretudo pelos países ricos, não passaram de um sonho.
Ao final, o compromisso dos ricos foi de apenas 300 bilhões de dólares anuais até 2035. No entanto, as fontes desses recursos são um balde de água fria: FINANCIAMENTOS PÚBLICOS – os países já pobres terão que se endividar; ACORDOS BILATERAIS E MULTILATERAIS – não conheço nenhum acordo desses sem uma contrapartida, sempre a favor dos ricos; os países pobres entram com o pescoço, e os ricos, com a forca.
Tudo muito incerto, pois qualquer uma dessas fontes requer um longo e tortuoso caminho a percorrer – entraves que podem demorar anos para serem superados. Lembrei dos 50 bilhões de dólares prometidos por Biden quando veio ao Brasil, que dependerão da aprovação do Congresso Americano, de maioria do partido de Trump, nas duas Casas a partir de janeiro. Vamos esperar sentados!
Enquanto isso, o AQUECIMENTO GLOBAL E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS continuam em ritmo acelerado, e a conta todos vamos pagar, porque os extremos climáticos (secas, enchentes, furacões, etc.) vão se tornar cada vez mais recorrentes e violentos.
Cheia no Rio Grande do Sul – 2024. Seca no Amazonas – 2024.
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Furacão nos Estados Unidos – 2012.
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Professor Jose Melo
Ex-Governador do Estado do Amazonas