Técnicos aplicaram inseticidas para combater os vetores
Equipes da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RC) realizaram, de segunda-feira (22/11) até esta sexta-feira (26/11), ação para combater a ocorrência de casos de malária, transmitida pelo mosquito Anopheles, e de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya).
As ações incluem aplicação de inseticidas para controle da população dos dois tipos de mosquitos, identificação de focos de criadouros e orientação de educação em saúde destinada aos internos das unidades prisionais sobre a importância de manter os espaços livres de focos dos vetores transmissores.
O controle foi realizado no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), nas duas unidades do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), no Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT), no Centro de Detenção Feminino (CDF), na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e na sede da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca que o período chuvoso é sazonal para a ocorrência de doenças, incluindo as transmitidas pelo Aedes aegypti. Por isso, é importante manter as medidas preventivas ao desenvolvimento de criadouros. “É preciso que todos os lugares, seja nas unidades prisionais, outros estabelecimentos e residências mantenham a prevenção à proliferação de larvas do mosquito”, afirma.
A coordenadora da Gerência de Doenças de Transmissão Vetorial da FVS-RCP, Luzia Mustafá, destaca que as ações são voltadas para a prevenção das doenças. “Os internos foram orientados sobre a importância da limpeza e prevenção a criadouros para que possam se manter vigilantes em relação aos espaços das unidades prisionais”, disse.
De acordo com a coordenadora de saúde da SEAP, Carolina da Motta, as penitenciárias possuem grande fluxo de pessoas e as ações de controle vetorial fazem parte das ações de promoção e prevenção de saúde realizadas periodicamente pela SEAP.
“Espera-se não apenas ter o controle da proliferação de mosquitos, mas também proporcionar a divulgação de conhecimento aos internos e colaboradores sobre a importância e eficácia desse método de eliminação dos vetores para a manutenção da saúde dentro do sistema prisional”, destaca Carolina.
Cenário epidemiológico – Entre janeiro e outubro de 2021, o Amazonas registrou 13.581 casos de dengue, 187 de zika e 104 de chikungunya. No mesmo período do ano anterior, foram registrados 8.865 casos de dengue, 41 casos de zika vírus e 106 de chikungunya.
Municípios – As localidades que mais registraram casos de dengue neste ano foram: Manaus (5.564), Tefé (1.152), Envira (675), Iranduba (643) e Manicoré (551).
Tratando-se de zika vírus, os municípios com mais notificações foram: Manaus (124), Tefé (25), Beruri (5), Novo Airão (4) e Presidente Figueiredo (3). Os maiores números de casos de chikungunya foram registrados em: Manaus (162), Tefé (47), Novo Airão (24), Parintins (22) e Beruri (10).
Ações – Além do Programa de Brigadas, a FVS-RCP também realiza outras ações de combate ao Aedes aegypti, como viagens aos municípios do interior para realização de borrifação com inseticidas e capacitações para técnicos para atuação nas ações municipais.
Referência – A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas e atua no monitoramento de doenças no estado. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. O contato telefônico da FVS-RCP é o (92) 3182-8510.
FOTOS: Divulgação/FVS-RCP
Informações para a Imprensa: Assessoria de Comunicação da Fundação de Vigilância em Saúde Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP): Maíra Pessoa Fragoso (3182-8523 e 98403-8627) e Girlene Medeiros (98103-6963).