O Conselho discutiu as ações que serão desenvolvidas durante o ano O Conselho Estadual sobre Drogas, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), realizou nesta terça-feira (08) a primeira reunião temática de 2022, para debater a Política Estadual de Drogas no Pará. Ao Coned cabe estabelecer as diretrizes dessa política nas áreas de prevenção, tratamento e reinserção social, fiscalização e redução da oferta.
Na pauta, a apreciação do parecer sobre a visita ao Centro de Tratamento Renovação e a solicitação de informações sobre atuação nas casas de acolhimento. Também foi discutida a denúncia formalizada ao Coned Pará sobre o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps A/D) Marajoara. Outros pontos da pauta foram o cronograma de fiscalização, a formação da rede municipal de prevenção e cuidados e o planejamento para o Coned em 2022.
Edwin Júnior apresentou o planejamento aos conselheirosO vice-presidente do Conselho, Edwin Júnior, que presidiu o encontro, apresentou o planejamento para 2022. “Nós realizaremos diversas atividades este ano, com o total apoio da Sejudh. Com o incentivo à prevenção e aos cuidados, iremos alimentar o nosso Fundo de Políticas sobre Drogas para poder dar suporte a quem atua com usuários”, informou.
Antônio Sena, usuário do sistema Caps A/D, que nos encontros do Coned apresenta o panorama do atendimento ao público, detalhou como está o funcionamento dos Centros. “Não tenho do que reclamar. Nossos equipamentos estão em pleno vapor, cuidando das pessoas que procuram aqueles Centros para sair da situação de drogas”, disse.
Antônio Sena falou sobre o funcionamento dos CapsPlanejamento – O objetivo do Coned é propor diretrizes à política estadual sobre drogas, paralelamente às normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, compatibilizando o plano estadual ao nacional, e acompanhando a execução.
O Conselho atua ainda em ações que estimulam pesquisas e em levantamentos sobre aspectos de saúde, educacionais, sociais, culturais e econômicos decorrentes do consumo e da oferta de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, que propiciem uma análise capaz de nortear as políticas públicas nessa área.