MANAUS – Com casos de gripe aviária na Colômbia e Peru, países na fronteira do Amazonas, o Laboratório de Fronteira de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus) implementou a vigilância epidemiológica para monitorar a circulação de vírus respiratórios no Estado. A unidade é ligada ao Laboratório Central de Saúde Pública da FVS-AM (Fundação de Vigilância em Saúde).
O laboratório identifica os vírus respiratórios no Amazonas, como o da influenza, e determina a variante em circulação. Uma vez identificada, começam os cuidados ao paciente e as ações para interromper a propagação do vírus.
No caso da influenza, é possível conhecer a dinâmica de disseminação de vírus de grande preocupação, como a Influenza A H5N1, conhecida como gripe aviária, que tem casos na Colômbia e Peru.
“Os dois países recentemente apresentaram casos de gripe aviária. Com a implantação dessa metodologia de diagnóstico do Lafron [Laboratório de Fronteira], podemos identificar a presença do vírus da influenza no estado e identificar o subtipo”, diz Walter André, farmacêutico bioquímico do Lacen.
O bioquímico explica que, quando nenhum subtipo de influenza que circula no Amazonas for identificado no exame, a amostra é encaminhada para laboratório de referência para exames complementares.
Atendimento
O Laboratório de Fronteira em Tabatinga não atende de maneira direta. Os exames são disponibilizados para a população pelas unidades de saúde na região. Os exames são coletados nos hospitais, unidades básicas ou clínicas e encaminhados ao laboratório.
O laboratório atende os municípios na região do Alto Solimões e dos países da tríplice fronteira, Colômbia e Peru. A maior parte da demanda é dos municípios brasileiros de Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte. Em seguida, da cidade colombiana de Letícia, e Santa Rosa, comunidade peruana.
Outros municípios atendidos são: São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Fonte Boa, Amaturá e Jutaí.
Com informações do Amazonas Atual*