Na última quarta-feira (17), o candidato à presidência do PDT, Ciro Gomes usou as redes sociais para dizer que seus adversários estão “se tornando todos iguais” por usarem o nome de Deus em “vão”.
Ciro criticou os ataques de teor religioso entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral.
“É uma forma muito grave de corrupção os políticos invadirem a religiosidade do povo/ Onde se misturou política corrupta com religião, deu em genocídio. Se proteja, meu irmão! Você tem direito de adorar a Deus da forma que você desejar e o papel do seu presidente é respeitar”, disse o Pedetista em entrevista ao SBT Brasil na noite da última quarta-feira (17).
Luiz Inácio Lula da Silva, acusou o atual presidente Bolsonaro de tentar manipular a boa-fé dos evangélicos, e disse que Jair é “possuído pelo demônio”, durante o seu primeiro ato de campanha em São Bernardo do Campo, São Paulo. A região é o berço do sindicalismo que ensinou Lula para a vida pública.
“Ele [Bolsonaro] está tentando manipular, ele na verdade é um fariseu. Está tentando manipular a boa-fé de homens e mulheres evangélicas que vão à igreja tratar da sua fé, tratar da sua espiritualidade e eles ficam em contando mentira o tempo em tudo, contando mentira sobre Lula, contando mentiras sobre a mulher do Lula, contando mentira sobre vocês, contando ver mentiras sobre índio, contando mentira sobre quilombolas”, disse o ex-presidente.
Nas redes sociais, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Gleisi Hoffmann voltou a pôr a religião em pauta na campanha dizendo “Bolsonaro usa Deus, Deus usa Lula”.
O ex-presidente publicou em suas redes que é candidato do povo brasileiro, e quer tratar todas as religiões com respeito e que religião é para cuidar da fé, não para fazer política.