As chuvas que atingem o estado da Bahia desde novembro se intensificaram neste fim de semana, causando o rompimento de duas barragens e a morte de mais uma pessoa. Com 37 municípios debaixo d’água, famosos usaram as redes sociais para pedir ajuda para as comunidades afetadas. As chuvas na Bahia já deixam 37 cidades alagadas, mais de 15 mil pessoas fora de suas casas e 18 mortos.
O governador Rui Costa afirma que prioridade no momento é tirar moradores de áreas de risco. Ele anunciou apoio logístico vindo do governo federal e de outros estados, como São Paulo, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo. O humorista, cantor e digital influencer Whindersson Nunes, que em novembro deste ano enviou helicópteros para fazer o transporte de doações para as famílias desabrigadas, se manifestou novamente em seu perfil do Twitter. Ele pretende leiloar itens marcantes em sua carreira e enviar os lucros a aldeias indígenas baianas afetadas pelas chuvas.
Quem gostou da ideia e também quis enviar itens para serem leiloados foi a influenciadora Gessica Kayane, conhecida como Gkay, que se prontificou a enviar looks da festa “Farofa da Gkay”, que reúne celebridades anualmente, para serem vendidos e terem os lucros revertidos às comunidades. A cantora, atriz e apresentadora Preta Gil publicou imagens de cidades da Bahia e de Minas Gerais que estão em estado crítico por causa das chuvas, com números de telefone e contas bancárias para doações. Nas imagens reunidas em seu perfil do Twitter, há informações sobre o que cada cidade mais necessita, como alimentos, roupas e produtos de higiene pessoal.
A cantora e ex-BBB Pocah também pediu doações. Ela conversou com um fã de Itabuna, uma das cidades que sofre com as inundações, que contou que ha aproximadamente 600 desabrigados no município. “Estou buscando informação e tentando ajudar mas não encontrei uma forma segura”, disse a artista, que também compartilhou campanhas que recebem doações para as regiões afetadas e pediu orações para o estado da Bahia.
O estado da Bahia sofre com os efeitos das fortes chuvas desde o fim de novembro, cenário que só se agravou com a chegada do verão. São 66 cidades em situação de emergência, pelo menos 37 alagadas e, desde o início dos temporais, há registro de 18 mortes, de acordo com a Defesa Civil estadual, e 286 feridos com as enchentes. Ainda segundo o último balanço da pasta, até agora são 4.185 pessoas desabrigadas e 11.260 desalojadas — ou seja, precisaram deixar suas casas, mas não requisitaram abrigo. A estimativa é de que uma população de 400 mil pessoas já tenha sido afetada. O superintendente da pasta, Coronel Miguel Filho, admite que os números mudam a todo momento.
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