Chega a 105 o número de mortos, após a tempestade de terça-feira (15) em Petrópolis (RJ) . O número foi atualizado pela Secretaria Estadual de Defesa Civil. Segundo a pasta, 8 vítimas são crianças. Ao menos 140 pessoas seguem desaparecidas, segundo a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
Dos 101 corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, foi até a cidade e concedeu entrevista coletiva ao lado do prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, e do secretário de Estado de Defesa Civil, Leandro Monteiro.
“Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária”, disse Castro. Segundo o governador, a situação é uma junção de uma ‘tragédia histórica’ e ‘déficit que realmente existe’.
Cerca de 500 bombeiros estão trabalhando na busca por desaparecidos. Além da corporação, moradores da região e equipes do Exército e Defesa Civil atuam no local. A Polícia Civil também montou uma força-tarefa com cerca de 200 agentes para coletar informações e percorrer pontos de apoio e abrigos na cidade para cadastro e cruzamento de dados.
Segundo a Defesa Civil, ainda há previsão de chuva moderada a qualquer momento na Região Serrana do Rio.