Chester, peru, pernil, lombo, pudim de leite condensado, rabanada, cerveja e vinho. Essas são as comidas que serão mais consumidas pelos brasileiros na ceia deste ano, segundo o estudo ‘Globo Natal 2021’.
Porém, manter a tradição pode custar caro. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a cesta de Natal teve aumento de 11,80% em um ano, passando de R$ 309,86 para R$ 346,41.
O peru foi o item que mais encareceu, com alta de 23,83%. Em seguida, aparecem a azeitona verde (23,76%), o panetone (21,81%) e o bacalhau (21,27%). Ainda de acordo com o levantamento, outros produtos tradicionais sofreram impacto menor, como o suco de laranja (0,30%), o vinho tinto (1,64%) e o morango (3,07%).
Apesar disso, 58% dos entrevistados ainda pretendem montar uma mesa farta. Alguns itens podem compensar. É o caso do pernil com osso (-8,24%) e do lombo de porco com osso (bisteca), com redução de 7,74%. O pêssego, também muito usado nas sobremesas típicas, teve baixa de 6,81%.
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— Secas, geadas, a alta nos preços dos combustíveis e da energia elétrica impactaram os custos de produção, sobretudo das proteínas. Por isso, mesmo que a inflação esteja mais baixa do que no ano passado, ainda teremos pressão no orçamento familiar — avalia Matheus Peçanha, economista do FGV IBRE.
Para o especialista, uma boa dica é substituir alimentos, pesquisar preços e comprar em mercados mais baratos.
— É um verdadeiro jogo de cintura. Como Natal é ceia coletiva, uma boa é juntar a família, vizinhos e amigos para reduzir o preço final. Uma alternativa é optar por cortes suínos, que não tiveram aumento esse ano — aponta.