Seis novos casos de rabdomiólise foram notificados à Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) nesta quinta-feira (9). São três pessoas em Maués, duas em Urucurituba e uma em Parintins.

Com as novas notificações, são 61 casos de rabdomiólise em dez municípios do Amazonas. Uma mulher de 51 anos morreu. A síndrome está associada à Doença de Haff, conhecida como “doença da urina preta”.

Segundo a coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/FVS-RCP), Liane Souza, as investigações ainda estão em andamento para traçar o perfil de todos os notificados novos. “Os dois casos de Urucurituba já nos foi notificado e trata-se de uma pessoa do sexo feminino, de 74 anos, e uma do sexo masculino, de 24 anos. De Parintins e de Maués, ainda estamos investigando os detalhes”, informa Liane.

Total de casos – Até esta quinta-feira, a FVS-RCP registra 37 em Itacoatiara (sendo um óbito), quatro em Silves, quatro de Borba, quatro em Parintins, quatro em Maués, três em Manaus, dois em Urucurituba um em Manacapuru, um em Caapiranga, um em Autazes.

Análise laboratorial – Durante a força-tarefa do Governo do Amazonas, da qual a FVS-RCP é integrante, para acompanhar in loco a ocorrência de casos em Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), foram coletadas amostras da água dos rios que banham os municípios notificadores dos casos, de peixes contaminados, de frutos que ficam dentro da água dos rios e servem de alimento para os pescados; além de amostras de sangue e de soro dos pacientes hospitalizados pela síndrome.

Os materiais foram encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública da FVS-RCP (Lacen/FVS-RCP) para analisar e identificar quais dos materiais podem estar incluídos na cadeia de contaminação.