Com o intuito de desvendar o enigma do desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, ocorrido há 16 anos, investigadores realizaram uma minuciosa busca em um reservatório em Portugal. O foco das investigações estava na localização de uma arma e uma câmera de vídeo, que eram pertencentes ao principal suspeito.
Na terça-feira, 23, equipes de busca compostas por autoridades de Portugal, Reino Unido e Alemanha realizaram uma operação na Barragem do Arade, localizada no Algarve.
Essa ação foi desencadeada por informações fornecidas por um informante criminal, que alertou os promotores sobre a possibilidade de uma arma de fogo e um dispositivo de vídeo terem sido jogados no reservatório. Segundo relatos do Daily Mail, esses itens teriam sido roubados da residência do criminoso sexual Christian Brueckner em 2007.
No ano passado, Christian Brueckner, de 45 anos, foi identificado como suspeito do desaparecimento de Madeleine, uma menina de 3 anos que sumiu em 3 de maio de 2007. O desaparecimento ocorreu no apartamento de férias da família na Praia da Luz.
A polícia recebeu novas pistas sobre o caso
De acordo com informações divulgadas pelo Daily Mail, um informante não identificado, que estava detido, teria confirmado as alegações feitas anteriormente por Manfred Seyferth e Helge Busching, cidadãos alemães.
Essas testemunhas afirmaram às autoridades que haviam levado a arma e a câmera de vídeo da residência de Brueckner, localizada no Algarve, no mesmo ano em que ocorreu o desaparecimento de Madeleine. Essas informações reforçam as investigações em curso relacionadas ao caso.
Segundo as alegações da dupla, a filmadora em posse de Brueckner continha imagens de tortura e estupro de uma americana e uma garota de 15 anos. Diante dessas informações, os investigadores estão interessados em descobrir se o dispositivo também contém evidências em vídeo relacionadas a Madeleine.
A análise do conteúdo da filmadora pode ser crucial para obter novas pistas e avançar nas investigações sobre o desaparecimento de Madeleine McCann.
Segundo a agência, Brueckner, Sayferth e Busching eram membros de um pequeno grupo criminoso que operava no Algarve durante os meados dos anos 2000. No entanto, a fonte mencionou que o grupo se separou quando o desaparecimento de Madeleine ocorreu.
A notícia sobre os objetivos dos investigadores surge um dia após outra fonte informar ao The Times que Brueckner teria visitado o local “alguns dias” depois que Madeleine foi supostamente sequestrada.
Essa mesma fonte sugeriu que a criança poderia ter permanecido viva por dois ou três dias antes que os investigadores acreditassem em sua morte. O caso, por enquanto, segue em aberto.