Adrya Polyanne Aragão dos Santos, de 28 anos e Roberto Marinho Brito, de 29, foram presos nessa segunda-feira (17), no município de Maués (a 276 quilômetros de Manaus), suspeitos de assassinaram a jovem Miriam Moraes de Souza, de 21 anos.
O crime aconteceu em 2020, no município de Maués (a 276 quilômetros de Manaus), quando Miriam Moraes estava grávida de Roberto Marinho, com quem mantinha um caso extraconjugal.
De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil (PC-AM) nesta terça-feira (18), Adrya Polyanne teria descoberto a traição e feito várias ameaças contra Miriam exigindo que a suposta amante abortasse o bebê.
O delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), explicou que o crime ocorreu em 16 de janeiro de 2020, no bairro Tancredo Neves, zona Leste da capital amazonense, e que o casal havia planejado o crime. A vítima teve nove facadas na região da barriga e o corpo jogado em um igarapé na Avenida José Romão, bairro São José Operário, na mesma zona da cidade.
“As investigações apontam a participação do casal Roberto e Adrya Polyane. Roberto era amante da vítima (Miriam) que ficou grávida e ele pediu que ela fizesse um aborto. Ela se negou a fazer esse aborto. Então, as investigações apontam que essa é a principal motivação desse delito”, detalhou o delegado.
A autoridade policial afirmou ainda que, Roberto pediu ajuda da esposa Adrya para tirar a vida da amante e que marcou o encontro com a jovem no dia do assassinato.
“O inquérito policial aponta a Adrya no local do crime. O simples fato dela está no local do crime acompanhando Roberto, mesmo que dentro do carro, já coloca ela como participante do delito”, disse.
O caso teve as investigações concluídas e apontam que o casal teve participação efetiva no crime e deve responder por feminicídio.
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