Semanalmente, cerca de 27 famílias se reúnem na área de convivência do bairro para montar suas barraquinhas de comida, artesanato e roupas. O centro comercial improvisado surgiu durante um momento de dificuldade comum.
“Veio a pandemia e muita gente ficou desempregada. Junto com a associação, os moradores se uniram para gerar renda. Cada um disse que ia vender um produto e desde aí estamos levantando a feirinha, que está ajudando muito a nossa população daqui”, disse o presidente da Associação Comunitária do Núcleo 15, Júnior Nascimento.
A pré-candidata Carol Braz, a convite dos empreendedores, conheceu a história de luta deles e o esforço para se reinventar e sobreviver após um dos períodos mais difíceis da saúde mundial, em especial no Amazonas. “São alternativas assim que mostram o poder da população. Juntos, podemos mudar uma realidade. Muitas pessoas aqui perderam o trabalho com a pandemia. Não é possível abranger toda essa população dentro de empregos formais. Devemos estimular e fortalecer o empreendedorismo para que eles possam gerar renda e sustentar suas famílias. E o governo deve ser sensível e humano neste sentido. Deve se manter ao lado do povo para ajudar nesse momento difícil de pós-pandemia”, declarou. Ela pontuou ainda que o estado deve se manter próximo institucionalmente. “Temos que manter parcerias com as associações, com os grupos de mães, lideranças comunitárias para podermos identificar as necessidades e estabelecer meios para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, explicou a pré-candidata do PDT ao governo do Amazonas.
O pré-candidato ao Senado, Luiz Castro, também defende uma maior aproximação dos governos com a população no sentido de proporcionar ganhos em várias áreas. “Essa iniciativa da associação de dar um aproveitamento útl para a praça, gerando renda, é uma ótima iniciativa. A própria comunidade gera oportunidades para as pessoas que moram aqui, mas não é só o lado econômico que deve ser tratado. Há outros pleitos. O esporte precisa de atenção. Há um espaço muito bom para se construir uma quadra. Enquanto esta situação não é resolvida, as pessoas praticam esporte e dança, como zumba, numa área improvisada. A sociedade, em muitas áreas de Manaus, não espera pelo poder público, mas é fundamental que o poder público se engaje nessas iniciativas para que possa ter mais oportunidade de emprego, renda e lazer para a população”, ponderou Luiz Castro.
Beto Padilha, produtor de vídeo, que ficou sem trabalho durante a pandemia, abraçou o empreendedorismo para ter uma atividade que o libertasse do tédio e, ao mesmo tempo, promovesse o sustento da casa. Há cerca de um ano, usando os dotes culinários da mãe e dele próprio, iniciou a venda de comida em potes. A ideia foi tão bem aceita que ele a levou para o espaço coletivo. Ao receber a visita de Carol Braz, foi receptivo à proposta de renovação. “A gente só vai saber se a coisa vai ser boa ou ruim se a gente experimentar. E a Carol Braz surgiu como uma esperança. Não só pros jovens, mas para os idosos. Ela consegue abranger todas as idades”, declarou, otimista, o empreendedor.
Como Beto, o DJ Marcelo Arouche também teve que se reinventar com a chegada da pandemia e a suspensão de festas com as quais ganhava o pão de cada dia. Ele vê como alternativa para o estado a “oxigenação. “Nós estamos cansados de tantos bandidos. Eu acho que uma mulher no governo vai dar mais atenção, principalmente, para nós que somos empreendedores. Eu acho que ela vai cuidar de todos nós, e eu acredito que com a Carol vai dar certo”, disse o DJ.
Margareth Silva, comerciante de alimentos, confia na sensibilidade feminina como um diferencial administrativo. “Esses que estão querendo vir pra governador já tiveram a chance deles. Eles já fizeram o que tinham que fazer. Eu acho que uma mulher governadora vai fazer a diferença porque mulher vê com o coração, com a alma. É mãe, é esposa. Então, ela vai ver com mais carinho as necessidades da população”, analisou a empreendedora.
Com informações da assessoria de imprensa