Foto: Ageu Valadares
Nas costas da jaqueta que Duda usava durante o show, os escritos: “nosso céu particular”, em letras garrafais. O look descrevia a energia do ambiente.
Para o cinema francês, o azul é a cor mais quente; a cromoterapia revela que é a cor mais relaxante; o rei Roberto Carlos simpatiza com o azul de forma quase obcecada; a galera do Boi-bumbá Caprichoso grita que “azul é a luz dessa nação”. Já no palco da cantora Duda Raposo, a cor do céu e a música dividiram, no mesmo lugar, a emoção de cantar versos que dizem “tentar acertar de vez outra vez”. E o espetáculo acertou! Era sexta-feira à noite, e o teto do Teatro Manauara parecia mostrar as estrelas.
Uma das mais jovens vozes amazonenses também é uma das mais potentes. A cantora e compositora começou a cantar e tocar na internet aos 12 anos de idade, e pouquíssimo tempo depois já ocupava os palcos de Manaus. ‘Céu Particular’ dá nome ao último single de Duda, que parece cantar as dores de uma mulher extremamente experiente no amor – e, cá entre nós, bem sofrida. Quem não se identifica?
Revivendo a apresentação nas palavras, Duda conta o quanto o show fez a diferença neste momento da carreira. “Esse show representa tudo o que venho construindo ao longo desses anos. Nele pude dar um passo muito grande na minha carreira, principalmente, no sentido de proporcionar ao público uma estrutura diferente em todos os aspectos. O setlist escolhido por mim contou com apenas músicas autorais que marcaram minha trajetória”.
As músicas – disponíveis em todas as plataformas – chamam para um pop contemporâneo, com aquele toque de Música Popular Amazonense e (por que não?) até um sambinha.
Confira o trabalho audiovisual da cantora:
Fonte: AGÊNCIA CENARIUM