Administrador, professor universitário, empreendedor social e consultor empresarial, o candidato ao cargo de deputado federal pelo partido NOVO, Professor João Paulo Queiroz, esteve nos estúdios do portal Amazônia Press para uma entrevista exclusiva. Natural da capital amazonense, o candidato visa aumentar a eficiência da Gestão pública para facilitar a vida de quem quer empreender e de quem precisar do serviço público e na defesa dos direitos e inclusão da comunidade LGBTQIA+, Idoso, PCD e os seus cuidadores.
Idealizador do projeto Rede de Apoio Mútuo (RAM), que realiza mentorias profissionais para jovens que buscam primeiro emprego e também atuante em projetos, como o Liderança Jovem, que trabalha o despertar do jovem como agente ativo de transformação e no Mulheres Empreendedoras, que oferece aconselhamentos para mulheres que iniciaram um negócio e que necessitam expandir suas atividades, o Professor João Paulo Queiroz tem como foco a Educação inclusiva e integral, o estímulo para a cultura, esporte, oportunidade, emprego e renda aos jovens e mulheres empreendedoras, estímulo a projetos acadêmicos voltados a economia criativa, solidária e comunitária
“Sempre participei de projetos e dentro deles fui percebendo formas de dar autonomia a essas pessoas. Se eu quero ajudar essa pessoa, tem que ser de uma forma que ela não precise mais pedir nem um prato de comida. Sempre busquei dar autonomia a essas pessoas, ao invés de dar apenas um rancho. Oferecer oportunidades para que essa pessoa perceba que pode empreender, se profissionalizar e não se fechar uma uma mentalidade que as faz acreditar que não tem direito a essa oportunidade de crescer”, destacou.
Complementa ainda: “O projeto RAM é voltado para a mentoria profissional de jovens que, geralmente, estavam dentro de uma margem mais excluída da sociedade sem oportunidades e sem quem os ajudasse a despertar que eles poderiam ser mais. Sempre eram apenas abraçados por projetos sociais que faziam com que criassem uma certa dependência e buscamos dar essa independência, tanto que criamos o primeiro projeto social voltado para a mentoria profissional de forma gratuita do Amazonas. Fomos os pioneiros disso por percebemos como é importante por, ao invés de darmos um rancho que iria acabar em 15 dias, os ensinamos a caminhar com as próprias pernas. Por meio desse projeto, já recebemos relatos de inúmeros adolescentes e jovens que achavam que não teriam chances e agora pensam diferente”, disse.
De acordo com o candidato a deputado federal, a iniciativa de entrar do partido NOVO surgiu após não ver o envolvimento do partido em esquemas de corrupção ou de qualquer desvio de verbas públicas. Além disso, a legenda foi a única que renunciou ao repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como Fundo Eleitoral, para as Eleições 2022. O partido informou oficialmente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a renúncia no último dia do prazo previsto no Calendário das Eleições deste ano para que as agremiações políticas fizessem a comunicação.
O Tesouro Nacional disponibilizou ao TSE os R$ 4,9 bilhões referentes ao FEFC, valor que representa a maior soma de recursos já destinada ao Fundo desde a criação, em 2017. A quantia foi distribuída entre os partidos políticos com base em critérios específicos.
“Comecei a ver os trabalhos do NOVO com zero índice de corrupção, de denúncia, rachadinhas, mensalão ou algo do tipo e com eficiência nas gestões aonde o NOVO está como parlamentar ou executivo. Essas e outras propostas me chamaram a atenção, como a de não usar Fundo Eleitoral ou Partidário – que é um dinheiro que era para ser direcionado para a saúde, educação, segurança a para aquela pessoa que está ali com fome – para colocar no bolso de partido político para sustentar seus próprios gastos e que, muita das vezes, não vai democratizar para aqueles que não tem recursos por ficar na mão daquele cacique político do partido e muitos candidatos não recebem nada. Todo esse dinheiro que é usufruído por essa classe política, é tirado do prato de comida daquele eleitor que briga por ele. A nossa pauta é acabar com essas mordomias. Outro diferencial do NOVO é não permitir que usem a política como uma carreira e nem se eternizar no poder. A filosofia do NOVO é ver a contribuição de alguém na política e, depois de fazer a sua parte, dá espaço para outro”, pontuou.
Ainda falando a cota oferecida aos partidos, João Paulo aconselha os parlamentares a focar na criação de leis, recursos e estrutura em prol da população, para garantir que a mesma apresente desenvolvimento.
“Diminuindo os impostos, o empreendedor pode expandir o se negócio, contratar mais pessoas, gerar emprego e renda, e essas pessoas que vinham dependendo do Estado começam a ter autonomia e, a partir disso, vamos viver a verdadeira política. Essa política que a gente vê se perpetuando quer ver a população dependente, na miséria, passando fome ou desempregado para dizer que é um herói. Aí pega o dinheiro dessas pessoas, usurpa a maior parte e devolve apenas as migalhas dizendo que está ajudando, oferecendo um auxílio. Ao invés de dar um auxílio, deixa esse dinheiro que é do povo e ajuda com a criação de leis, recursos e estrutura para que esse povo se desenvolva. Isso é o que pregamos e o que queremos”, frisou.
Incialmente, João Paulo iria concorrer para a vaga de deputado estadual, mas como, para se candidatar pelo partido, o candidato precisa passar por todo o processo, o diretório nacional do NOVO enxergou nele o perfil para concorrer ao pleito no âmbito federal.
“Aceitei esse desafio pois acredito no meu potencial. Quando vamos fazer a entrevista para participar do partido, fazemos com o diretório de outro estado para não ter nenhum vínculo. Depois disso tudo, que você é aprovado, o teu nome é indicado para a convenção, ao contrário dos demais que não fazem isso. Então, tudo isso me encantou e me fez aceitar o desafio, que inicialmente entre no processo para deputado estadual, mas, como fazemos todo um processo avaliativo, a direção nacional percebeu a possibilidade e o perfil para ir para federal. E a gente sabe que, se você quer mudar o seu país, não é legenda ou executivo, como o Governador ou Presidente, mas sim o parlamento, por são eles que criam as leis e podem mudar de fato a vida das pessoas. Vendo tudo isso, aceitei o desafio, acreditei no meu potencial e percebendo a possibilidade de expandir o que eu já faço voltado para os jovens, mulheres e para o empreendedor. Quem cuida do nosso país é a classe trabalhadora e empreendedora”, declarou.