A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (11) um projeto de lei que introduz o voto impresso no Brasil. A proposta, que recebeu o apoio de parlamentares do Centrão e de deputados bolsonaristas, foi apresentada pelo deputado Carlos Henrique Gaguim, do União-TO. O resultado da votação foi de 31 votos a favor e 20 contra, e agora o projeto seguirá para discussão no plenário. O projeto estabelece que, após a realização das eleições, 5% das urnas eletrônicas serão escolhidas aleatoriamente para uma contagem pública. Essa contagem contará com a presença de cidadãos voluntários e fiscais de partidos, garantindo uma maior transparência no processo.
Caso sejam encontradas discrepâncias nos resultados, uma nova amostragem será realizada, abrangendo 10% das urnas. A proposta enfrentou resistência de deputados de partidos como PT, PSD, PSB e PSOL, que se manifestaram contra a implementação do voto impresso. Eles argumentam que essa mudança pode ameaçar o sigilo do voto, um princípio fundamental da democracia. Vale lembrar que o sistema de urnas eletrônicas, utilizado no Brasil desde 1996, nunca teve fraudes comprovadas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira