O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), decretou hoje luto oficial de três dias no país após a morte da rainha Elizabeth 2ª, do Reino Unido. O ato foi publicado na tarde de hoje em edição extra do Diário Oficial da União. A rainha faleceu hoje aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia. O governo brasileiro lamentou a morte de Elizabeth em perfil oficial, mas, até o momento, Jair Bolsonaro não se manifestou sobre a monarca.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), lamentou o falecimento da rainha em seu Twitter. “O mundo está sem rainha! Deixa hoje o nosso convívio a rainha de nossa geração, dos nascidos na década de 1950 que se acostumaram a vê-la como símbolo do próprio Reino Unido. O momento é de homenagem a essa figura ímpar de estadista”, escreveu o vice-presidente.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), manifesto pesar em seu Twitter. Ele disse que o reinado da rainha “testemunhou as grandes transformações pelas quais o mundo passou no quase um século que viveu”. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), também comentou a morte de Elizabeth dizendo que ela viveu “alguns dos períodos mais desafiadores da história”. “Sua trajetória deixa um legado de dedicação ao seu país. Nos solidarizamos com todo o povo da Grã-Bretanha que sofre a perda de um símbolo mundial”, escreveu o ministro.
O que deve acontecer agora? Charles, 73, é o herdeiro da rainha e já é tratado como rei embora ainda não tenha sido proclamado. O conselho que vai proclamar Charles como o novo rei deve ocorrer um dia após a morte da monarca, no Palácio St. James. No mesmo dia, a primeira-ministra irá ao Palácio de Buckingham para se encontrar com Charles. Logo em seguida, o monarca recém-empossado fará uma turnê pelo Reino Unido. O funeral está planejado para ocorrer dez dias após a morte. O corpo da rainha será enterrado na capela memorial Rei George 6º. O caixão ficará ao lado de onde está enterrado Philip, seus pais e sua irmã, princesa Margaret.
Com informações do BOL*