Uma rápida ofensiva de rebeldes islamistas resultou na fuga do presidente sírio Bashar al-Assad, que renunciou ao cargo após a tomada de Homs e Damasco pelo grupo Hayat Tharir al-Sham (HTS). Assad conseguiu deixar a Síria utilizando o Aeroporto Internacional de Damasco, em meio ao colapso de seu regime. A Rússia, através de sua chancelaria, informou que Assad instruiu seus assessores a iniciar um processo de transição pacífica com a oposição.
O paradeiro do ex-presidente permanece incerto, enquanto o Ministério de Relações Exteriores da Síria anunciou que um novo capítulo se inicia na história do país. O primeiro-ministro sírio, Mohammad Ghazi al-Jalali, revelou que não teve contato com Assad desde o dia 7, o que levanta questões sobre a liderança do governo. Os rebeldes proclamaram a libertação de Damasco e a queda do regime, pedindo à população que protegesse as propriedades do novo governo.
Multidões celebraram a queda de Assad em Damasco e em várias regiões do Líbano, demonstrando apoio à mudança de poder. A rápida conquista das principais cidades, como Aleppo e Hama, pelos rebeldes do HTS, foi um marco significativo na luta contra o regime. Além disso, grupos curdos conseguiram tomar Deir Al-Zour, enquanto os aliados de Assad, incluindo forças russas e iranianas, começaram a se retirar de suas posições. Essa mudança de cenário militar indica uma reconfiguração do poder na região.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que está acompanhando de perto os acontecimentos na Síria. O enviado da ONU, Geir Pedersen, expressou otimismo em relação a um novo futuro para o país, enfatizando a importância do diálogo e do respeito aos direitos humanos nas próximas etapas do processo político.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos