Viralizou nas redes sociais nesta última quinta-feira (14), um vídeo em que aparece o Corpo Musical da Polícia Militar de Mato Grosso tocando a melodia da música “Toca o Trompete”, hit do cantor Felipe Amorim, na Escola Militar Tiradentes, em Cuiabá. O problema é a letra da música tem cunho sexual e a situação gerou polêmica.
A música, que tem mais de 151 milhões de reproduções no Spotify, fala sobre uma “novinha” que está “perdida no baile, com pura maldade”. “O que, que ela quer? Novinha quer sentar pros cria, pede p*taria, então vou te dar”, diz o refrão.
⏯️ Viralizou nas redes sociais um vídeo em que aparece o Corpo Musical da #PolíciaMilitar tocando a #melodia da música “Toca o Trompete”, hit do cantor Felipe Amorim, na Escola Tiradentes, que é militar. O problema é a letra da música tem cunho s3xual e situação gerou polêmica.… pic.twitter.com/FIYmpZu8Xv
— Metrópoles (@Metropoles) March 14, 2024
Em nota divulgada, o comandante explica que a banda fazia apresentação na escola e uma aluna pediu a música. “Infelizmente ocorreu isso sim. Porém, os nossos cantores não cantaram a letra original, apenas a melodia. Se você me perguntar se eu conhecia a letra ou a música, (eu respondo que) nunca tinha ouvido”, salienta.
Confira a nota completa logo abaixo:
“Foi com surpresa e reprovação que tomei conhecimento a fundo da letra dessa música que, após pedido de um aluno, foi tocada pelo grupo musical da PM, cujo conteúdo certamente não reflete nossos valores e os princípios que defendemos na Escola Tiradentes. Enquanto Comandante-Geral não participo diretamente da escolha do repertório, o que não me isenta, todavia, de tomar decisões no sentido de que isso não volte a se repetir, em proveito do zelo que devemos ter com a integridade moral de crianças e adolescentes. Dessa forma, determinei que todo repertório do grupo seja previamente aprovado por equipe que designarei, de acordo às virtudes que queremos ver refletidas em nossas crianças. De imediato, suspendi as apresentações nas Escolas até essa reformulação profunda do repertório além do necessário alinhamento ético em reunião com todos os militares do Corpo Musical. Por fim, lamentamos o episódio às famílias que sentiram-se ofendidas com essa letra pedindo a desculpa que nos cabe.”
*Com informações do Metrópoles