Edson  e  Lenir – Igreja Batista Bíblica de de Flores – Uma Igreja de Poder !!! – MANAUS – AM

O filme ATÉ O ÚLTIMO HOMEM conta a história de um jovem, chamado Doss, que se alista no exército americano, para defender a sua pátria, na segunda grande guerra. O jovem Doss era adventista e se recusou a pegar em armas e passou por uma série de constrangimentos por isso. Porém, não abriu mão da sua fé, da sua convicção e muito menos do seu grande objetivo que era ir para a guerra. Já no campo de batalha, após um sangrento ataque do inimigo, sem empunhar uma arma, ela se dedicou a salvar vidas. E graças a isso, o soldado Doss pode recolher e salvar dezenas de soldados feridos. E após cada salvamento, já exausto, vendo as suas forças se esvaírem, ele fazia uma única oração: “Senhor, me ajude a salvar mais um”. E voltava ao “front” e salvava mais um.

Estamos vivendo tempos difíceis, onde o ápice da nossa vida cristã é a frequência aos cultos, sem o menor comprometimento com a obra, com a igreja, com o evangelho e com a salvação do homem. Definitivamente estamos vivendo os dias de Noé, dias de festa, comendo, bebendo, casando, dando-se em casamento. Só que o grande dia do Senhor está próximo.

Precisamos, urgentemente, despertar do nosso sono e perceber que o cenário é literalmente de guerra. As pessoas estão morrendo em nossa volta e morrendo de várias formas possíveis e imagináveis. Estão morrendo através da violência, do uso de drogas, da falência da moral, da falência da fé, causada pelas decepções e o que é pior, tendo a morte das emoções e da esperança.

Jesus diz, em Mateus 24, que com a multiplicação da iniquidade o amor de quase todos esfriaria e já estamos vivendo este período. Só que, quando Jesus fala sobre este aumento, está se referindo diretamente à igreja e não ao mundo. A igreja que ele mesmo edificou (Mateus 16) e garantiu que as portas do inverno não prevaleceriam contra ela; que ele deu poder e as chaves do reino dos céus, com autoridade para que o que ligássemos na terra seria ligado no céu e o que desligássemos na terra seria desligado no céu. Esta igreja que seria a esperança para salvação do mundo, a continuação do ministério terreno de Jesus.

Frequentemente ouvimos das pessoas que a igreja somos nós e, de certa forma, até concordo. Quando o soldado Doss, mesmo se recusando a usar armas, se alistou para a guerra com o único objetivo de salvar vidas, ele verdadeiramente estava sendo a igreja de Jesus. Quando o soldado Doss enfrentou o fogo cruzado do inimigo para salvar os seus compatriotas feridos, ele verdadeiramente estava sendo a igreja de Jesus. Mas, se estamos vivendo uma vida dissoluta, sem compromisso com a palavra de Deus, sem compromisso com a obra e com a ordem do IDE estabelecida por Jesus e principalmente, sem amor às almas e sem salvar vidas, mesmo que estejamos frequentando uma denominação, estamos longe de ser a igreja de Jesus.

Enquanto isso, quantas pessoas feridas dentro das nossas próprias igrejas? Quantas pessoas feridas dentro das nossas próprias famílias? E nós, propositalmente ignorando o chamado de Jesus, muitas vezes ferimos, ao invés de socorrer, pisamos nos feridos e até os culpamos pelas suas próprias feridas.

Precisamos entender a lei da proporcionalidade. O soldado Doss, salvando aquela dezena de soldados americanos, feridos em combate, ele estava salvando toda a nação americana.

Urge que façamos apenas uma oração: Senhor, derrame amor no nosso coração e nos ajude a salvar mais um.

Quantas vidas você já salvou?