Em meio a repercussão de sua incitação aos atos golpistas que culminaram na depredação de prédios públicos em Brasília, o ex-BBB Adriano Castro tomou algumas atitudes.
O ex-BBB excluiu e/ou privou a live com mais de quatro horas de duração realizada no domingo (8).
Em seu canal, o vídeo que mostra a invasão aparece o aviso: “Vídeo indisponível. Este vídeo é privado”.
Na gravação, Adriano exibiu o passo a passo da marcha realizada pelos bolsonaristas da porta do quartel-general do Exército até a Praça dos Três Poderes.
Antes assíduo no Twitter, Castro “fechou” seu perfil na plataforma, que era aberto ao público, e mudou a foto do perfil.
No Instagram, o baiano colocou um nome genérico em sua conta e deletou várias postagens.
EX-BBB INCENTIVOU, PARTICIPOU E TRANSMITIU INVASÃO
Em seu canal no YouTube, Adriano Castro, que usa o apelido Didi Red Pill, mostrou, ao vivo por mais de quatro horas, os extremistas bolsonaristas invadindo a Praça dos Três Poderes, que culminou na depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal).
“Não era o que todo mundo queria que a gente fosse para o Congresso? Seu desejo está se realizando, estamos indo para o Congresso Nacional agora. Ninguém para mais a gente. Agora ninguém para mais, estamos ocupando duas faixas da pista”, disse o bolsonarista, que chamou o ato de “marcha imensa”.
“A galera estava ansiosa para sair do quartel, ninguém aguentava mais. E acabou, chega!”, falou. “Estamos fazendo história, quem achou que isso não ia acontecer nunca se enganou”, completou.
Adriano Castro também fez uma ameaça ao ministro do STF Luís Roberto Barroso devido ao fato de o magistrado ter chamado um bolsonarista de “mané” ao ser importunado.
QUEM É ADRIANO CASTRO
Natural da Bahia, Castro tem 56 anos e trabalha com artes plásticas. É considerado o primeiro vilão da história do “Big Brother Brasil” e foi eliminado com 74% de rejeição.
Foi o responsável por criar o termo “paredão”, que passou a ser adotado pelo programa para se referir aos participantes que estão na berlinda para deixar a competição.
Nas redes sociais, ele se tornou um influencer bolsonarista e se identifica como “conservador, cristão, patriota e cidadão de bem”. Conhecido na internet como Didi Red Pill, acumula mais de 200 mil seguidores em seu canal no YouTube, em que posta vídeos com teor golpista e antidemocrático.