Nesta segunda-feira (10/6), o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), registrou no 96° Distrito Policial denúncia contra ameaças de morte e sequestro que recebeu recentemente. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Marçal revelou ter contratado o tenente-coronel Edson Melo para garantir sua segurança durante a campanha eleitoral.
Edson Melo, conhecido por comandar a equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) da Polícia de Goiás durante a caçada ao serial killer Lázaro Barbosa, tirou licença da polícia goiana para assumir a segurança do pré-candidato. Marçal destacou a experiência e a competência de Melo, mencionando o desfecho da caçada a Lázaro, que durou 20 dias e terminou com a morte do criminoso após uma intensa troca de tiros.
No vídeo, Marçal enfatizou que não se intimidará frente às ameaças recebidas. “A gente não vai arregrar. Inclusive, quem está aqui atrás de mim é um dos policiais que organizou o assassinato daquele bandido Lázaro”, afirmou, referindo-se à atuação de Melo no caso Lázaro Barbosa. Marçal reforçou seu comprometimento com a campanha e sua determinação em seguir em frente, mesmo diante de possíveis intimidações.
“Não vamos arregrar para vagabundo”, disse.
A contratação de Edson Melo como chefe de segurança de Marçal evidencia a seriedade com que o pré-candidato trata as ameaças recebidas. A escolha de um profissional renomado no combate ao crime organizado e em operações de alto risco mostra a preocupação de Marçal em garantir sua integridade física e a continuidade de sua campanha sem interrupções.
Marçal relatou que as ameaças foram recebidas por telefone e mensagens SMS, contendo menções a sequestro e assassinato contra ele e sua família. “Foram duas (ameaças), no dia 23 de maio e a última no dia 31. Foi a mesma pessoa”, disse Marçal em entrevista a imprensa.
Segundo o pré-candidato, o autor das ameaças afirmou pertencer a um grupo e que, se Marçal não desistisse da candidatura, poderia ser morto. “A pessoa me disse que teria recebido (dinheiro) de um político e que eu deveria me afastar e não concorrer à prefeitura. Disseram que iriam me executar quando eu voltasse de uma viagem. Cancelei um voo e decidimos fazer (a denúncia)”, explicou.
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