Ao menos 51 pessoas morreram por conta de um incêndio no presídio de Tuluá, no oeste da Colômbia, nesta terça-feira (28), segundo o Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário do país.
Os prisioneiros, segundo os investigadores, tentavam uma fuga em massa e, para distrair funcionários do presídio, atearam fogo em colchões durante a troca de turno dos guardas.
As chamas, no entanto, saíram do controle e tomaram todo o edifício do pavilhão 8 do presídio, que tem cerca de 200 presidiários.
O presidente do país, Ivan Duque, lamentou o caso, que, segundo ele, será investigado.
“Lamentamos os eventos na prisão de Tulua, no Vale do Cauca. Estou em contato com o general Tito Castellanos (que conduz o caso) e dei instruções para que se leve adiante investigações que nos permitam esclarecer essa terrível situação”, declarou o presidente, em um comunicado pelas redes sociais.
No total, o presídio de Tuluá, que fica a cerca de 90 quilômetros de Cali, tem quase 1.300 pessoas presas, e organizações não governamentais do país denunciam superlotação e condições precárias no local e em todo o país. Segundo dados do governo, o sistema carcerário colombiano comporta até 81.000 detentos, mas, atualmente, tem 97.000 prisioneiros.
Em 2020, por conta da pandemia, a Colômbia chegou a soltar priosioneiros após cerca de 20 presos morrerem durante rebeliões contra a superlotação das prisões.
O site do jornal colombiano “El Tiempo” afirma que outras 30 pessoas ficaram feridas e que o incêndio já foi controlado.
Fonte: G1