Após a morte da menina indígena, de 12 anos, que foi estuprada por garimpeiros em uma comunidade da Terra de Yanomani, uma cabana indígena foi encontrada totalmente destruída alguns dias após a denúncia do crime de estupro e morte.
Segundo o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomani, Júnior Hekurari Yanomani, indígenas locais foram que os que presenciaram o caso e garimpeiros que exploram a região ilegalmente teriam envolvimento no crime contra a menor de idade.
“Eles, os indígenas, estavam com medo. Acho que foram orientados pelos garimpeiros para não falarem nada”, contou Hekurari, que também estava na comitiva.
Mas a situação foi diferente no dia seguinte, quando chegaram a Aracaça. No lugar, se impressionaram com uma das casas queimada, e notaram a ausência dos indígenas que estavam ali.
“A comunidade estava queimada e não tinha ninguém. Ninguém”, afirmou o representante. Até o exato momento não se sabe que foi o autor do incêndio.
Fonte: Isto É Dinheiro