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Belo Horizonte teve uma noite como poucas vezes já viu em seus 124 anos. A torcida do Atlético-MG foi para as ruas da cidade e literalmente parou a capital mineira. Milhares de atleticanos festejaram o segundo título brasileiro do clube, após 50 anos de espera.

A virada sobre o Bahia, por 3 a 2, foi o início da comemoração que não tem hora para acabar. Tão logo o árbitro Flavio Rodrigues apitou o fim do jogo, Belo Horizonte teve momentos de réveillon, tamanho foi o número de foguetes estourados pelos torcedores alvinegros. Em seguida, foi a vez de BH viver uma espécie de Carnaval antecipado. Milhares de atleticanos se reuniram em frente à sede administrativa do clube, em Lourdes, na região Centro-Sul de BH.

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Dali, muitos seguiram para a Praça 7, no centro da capital mineira. Local tradicional para as comemorações das torcidas e cenário escolhido para concentrar os atleticanos que foram comemorar a conquista do Brasileiro. Visualmente, havia muitos mais torcedores na comemoração pelo Brasileirod o que havia pela Libertadores, em 2013.

No entanto, a Polícia Militar ainda não divulgou uma estimativa de quantas pessoas estavam presentes. Duas atrações musicais animaram os torcedores, enquanto o time voltava de Salvador. Primeiro foi o mineiro Felipe Hott, que é atleticano. Mas coube ao baiano Bell Marques segurar o ânimo dos torcedores enquanto os jogadores não chegavam. E demorou bastante. O cantor que ironicamente é torcedor do Bahia, conversou bastante com o público, fez pose para fotos e de tempos em tempos passava um projeção sobre quando os jogadores chegariam.

Bell Marques subiu no trio elétrico pouco depois das 2h. E os jogadores só chegaram à Praça 7 depois das 4h20. O voo de volta de Salvador atrasou em quase uma hora. Os milhares de atleticanos que foram para as ruas não estavam apenas no centro da cidade. Muitos seguiram até o Aeroporto Internacional de BH, que fica em Confins, o que atrasou a chegada do elenco ao Batalhão do Corpo de Bombeiros.

Fonte: Uol