A ativista se tornou uma liderança do povo munduruku
Alessandra Korap tem 38 anos, e é reconhecida nacional e internacionalmente como uma das principais lideranças indígenas da região que compreende a bacia do rio Tapajós, no Pará.
Atualmente, ela é a presidente da Associação Indígena Pariri, que dá suporte às comunidades que vivem nesse local.
Graças ao trabalho dela e de vários grupos, grandes empresas de mineração — como a Anglo American e a Vale — desistiram de projetos para exploração neste território indígena, que ainda não é oficialmente demarcado e reconhecido pelas autoridades brasileiras.
Entre tantas reuniões e protestos, Korap sofreu uma série de ataques e ameaças de morte. Num dos piores episódios, a casa dela foi invadida e vandalizada.
A atuação em prol do meio ambiente rendeu a ela o Prêmio Goldman de 2023, considerado um “Nobel verde”, por homenagear e celebrar a história de pessoas que atuam em prol do meio ambiente e da preservação de recursos naturais.