Edson  e  Lenir – Igreja Batista Bíblica de de Flores – Uma Igreja de Poder !!! – MANAUS – AM

Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.

1 Coríntios 11:28.

Hoje a Ceia do Senhor é envolta numa série de crendices e superstições, fruto da tentativa do homem de auto promover a santificação, mas que na realidade não encontra nenhum respaldo bíblico para tal. A Bíblia, em nenhum momento, coloca regras para a participação da Ceia do Senhor. A única preocupação do Apóstolo Paulo é com aquele que come e bebe indignamente. Ou seja, com aquele pecador que tem a consciência cauterizada e que vive deliberadamente na prática do pecado. Todo o ritual da Ceia do Senhor tem alguns significados importantes: o Pão é o nosso alimento espiritual. Jesus, em João 6.22, se declara como o “pão da vida”. O Sangue de Jesus, além de nos trazer proteção, como em Êxodo 12.13, quando o sangue do cordeiro foi passado nos umbrais da porta para que, quando o anjo da morte passasse, não tocasse naquela casa, também nos promove uma purificação, como está escrito em 1 João 1.7, em diante: O sangue de Jesus Cristo, o filho, nos purifica de todo o pecado. E ainda podemos citar a renovação de aliança, já que Jesus declara que o cálice é o cálice da nova e eterna aliança. Então, esta série de crendices e superstições que uns chamam de doutrina, podem ter um efeito maléfico de afastar ainda mais o homem do seu Salvador. Uma pessoa que não participa da Ceia do Senhor, não se alimenta espiritualmente, podendo ficar cada vez mais fraco na fé. Não tem a sua vida purificada, aumentando ainda mais os efeitos tóxicos do pecado em sua vida. Não tem a proteção do Sangue precioso de Jesus, ficando vulnerável ao anjo destruidor. Não renova a sua aliança, correndo o risco de ter todos os benefícios desta aliança cancelados. Mas primeiramente eu gostaria de ressaltar que quando Jesus instituiu a Ceia, não colocou nenhuma regra. Ele simplesmente pegou o pão, deu graças e repartiu com os seus discípulos, inclusive com Judas, que iria traí-lo e com Pedro, que iria negá-lo. A única ordenança de Jesus é que fizéssemos isto até a sua volta, em memória d’Ele. O que o Apóstolo Paulo fez foi normatizar a cerimônia da Ceia do Senhor, na igreja de Corinto, já que havia virado praticamente uma farra carnal e nada espiritual. Mas o apóstolo nunca determinou quem podia ou não podia participar.  Muito pelo contrário, ele diz textualmente: “examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice”. Por mais analfabeto funcional que a pessoa seja, não dá para extrair da expressão de Paulo nenhuma proibição, quanto à participação da Ceia. Muito pelo contrário, ele é incisivo: “e assim coma deste pão e beba deste cálice”. Soa quase que como uma ordem. Porém, depois de todos estes argumentos, gostaria de acrescentar uma pitada importante: A Ceia é um nosso gesto de amor por aquele que nos amou tanto que deu a sua própria vida e também um gesto de obediência, já que mesmo ele ordenou: “Fazei isto em memória de mim até que eu volte”.  Ordem dada é ordem cumprida e ponto final.