A Renault vai entrar de cabeça no mercado de elétricos no Brasil com a chegada do Kwid ZE, que será trazido da China, a partir da metade de 2022, conforme disse o CEO da marca francesa, Luca de Meo.
Quando chegar, o modelo deverá ser o mais em conta do segmento, custando menos que os R$ 154.990 do JAC E-JS1 . Na Europa, parte de 20.490 euros, algo em torno de R$ 128 mil em uma conversão simples.
No lugar do motor 1.0 de 70 cv do carro fabricado em São José dos Pinhais (PR), o Kwid elétrico usa um motor de 44 cv e 12,75 kgfm. A bateria, de 27,4 kWh, garante a autonomia de até 305 km no ciclo WLTP.
Mas isso contribui para que o modelo elétrico seja consideravelmente mais pesado que o flex, pesando 970 kg (ante os 806 kg do Kwid Outsider ). Com este conjunto, o hatch elétrico acelera de 0 a 100 km/h em 19,1 segundos e atinge 125 km/h. Números que deixam claro a vocação urbana do modelo.
O ponto para recarga está no meio da grade. Em uma tomada doméstica, são necessárias longas 14h para ter as baterias a 100%. Nos carregadores rápidos, chega-se a 80% da carga em uma hora.
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Entre outros itens, a versão elétrica do Renault Kwid que será vendida no Brasil deverá ser equipada com, sistema multimídia com tela de 7″, câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro e uma roda de estepe (no lugar do kit de reparo), protetores de soleiras e sensor de estacionamento traseiro.
Nova fase da Renault no Brasil
Além da chegada do Kwid elétrico, a Renault prepara uma série de mudanças em sua linha que vai começar com a versão renovada do Kwid a combustão , fabricado em São José dos Pinhais (PR), cujo lançamento deverá acontecer já no mês que vem.
Em seguida, a marca já prepara a picape Oroch com retoques no desenho e com pelo menos uma versão com o novo motor 1.3 turboflex que já equipa o SUV Captur. Será um impulso para o utilitário ganhar apelo na briga cada vez mais acirrada do segmento liderado pela Fiat Toro , mas que está prestes a receber a Ford Maverick , trazida do México e que será lançada nos primeiros dias de 2022.
Quanto à dupla Logan e Sandero , as notícias não são boas. Isso porque os dois deverão deixar de ser fabricados no Brasil dentro de dois anos. No lugar deles virão modelos globais cujos detalhes ainda não foram revelados.
Certo mesmo é que o SUV médio Bigster chegará ao Brasil para entrar na briga com Jeep Compass , Chevrolet Equinox , Ford Bronco Sport , VW Tiguan , Toyota Corolla Cross e companhia com nova identidade visual que será adotada na nova geração do Duster, prevista para 2025. O novo SUV médio da marca francesa terá sete lugares e poderá contar com versão híbrida.