Entre setembro e outubro, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), foi ao Cairo, no Egito, à Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e à Atenas, na Grécia. A viagem de 12 dias que levou 33 funcionários custou R$ 1,15 milhão.
O montante se divide em: R$ 791,8 mil são referentes às diárias e passagens de servidores da própria Vice-Presidência e R$ 358,9 mil correspondem às despesas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Foram 302 diárias para os 33 servidores, que somaram R$ 539,5 mil foram com diárias, e R$ 586,9 mil, passagens. Os gastos com os 39 funcionários do GSI estão incluídos.
Além de Mourão e sua comitiva, o governo enviou integrantes do Itamaraty aos países, mas os gastos do órgão não foram analisados no levantamento feito portal Metrópoles.
Mourão esteve nos países do Oriente Médio e África para discursar na ExpoDubai, maior exposição de tecnologia e inovações do mundo, e a Grécia. A justificativa do vice-presidente foi o “estreitamento dos laços com nações amigas”.
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No Egito Mourão esteve com o presidente Abdul Fatah Khalil Al-Sisi e com o ministro da Defesa Mohamed Ahmed Zaki para firmar acordos comerciais e de defesa. Além de visitas a pontos turísticos do país.
O ministro do Turismo brasileiro, Gilson Machado, acompanhou Mourão nos Emirados Árabes, bem como o secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Junior. O tema dos encontros foi sustentabilidade, já que Mourão também preside o Conselho Nacional da Amazônia – órgão que atua diretamente na preservação da Amazônia.
Na Grécia, esteve com o Vice-Primeiro-Ministro Panagiotis Pikrammenos e concedeu entrevista a um jornal local, onde afirmou que o combate ao desmatamento e às queimadas ilegais na Amazônia é um “campo que diz respeito a todos nós”,