A Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), com o apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), estende a visitação pública à Mostra de Arte Indígena de Manaus “Meu Povo”, que será de 23 a 29/10, das 9h às 12h, no Palácio Rio Branco, na praça Dom Pedro II, localizada na avenida 7 de Setembro, centro histórico. A iniciativa faz parte da programação que comemora o aniversário de 352 anos da capital amazonense.
“Atendendo a muitos pedidos, vamos abrir no próximo sábado e estender por mais uma semana a exposição que tem tido uma visitação surpreendente pelo apelo turístico, histórico e a relação com a nossa ancestralidade indígena”, anunciou o presidente do Concultura, Tenório Telles.
A mostra de arte está em exposição desde 22/9, sendo a primeira vez, em 352 anos de existência da capital, que se vai ter uma mostra genuinamente indígena, com a participação de oito artistas manauaras e do Centro Indígena Bahserikowi, com exposição de objetos dos povos Tukano, Dessana e Tuyukas do alto rio Negro. Também foram convidados, uma artista do povo Warao, da Venezuela, e um do município de Autazes.
A mostra indígena reúne os mais variados estilos de arte, com grafismos ritualísticos e antropológicos, bem como a arte urbana das novas gerações que vivem na capital, com esculturas e objetos que retratam as várias culturas como a Mura, Kokama, Dessana, Tukano, Tuyuka e Warao, dos artistas indígenas Chermie Ferreira Kokama, Paulo Olivença, Tuniel Mura, Tchanpan Maricaua, Ivan Barreto, Kawena Maricaua, Otília Waraó e Kina Kokama.
Uma comitiva da embaixada de Portugal, em visita oficial a Manaus, na última quarta-feira, 20, conheceu a mostra de arte. Assinaram a lista de visita o embaixador de Portugal no Brasil, Paulo Faro, e a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes.
Nesses 30 dias de exposição, 200 visitantes assinaram o livro de presença da Mostra de Arte Indígena de Manaus “Meu Povo”, sendo a maioria de moradores de Manaus, seguido de turistas brasileiros do sudeste e estrangeiros europeus, asiáticos e sul-americanos.
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Texto e foto – Divulgação / Manauscult