Após uma reunião com representantes das agências de classificação de risco S&P e Moody’s em Nova York, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo brasileiro está empenhado em organizar as contas públicas. Ele enfatizou que as despesas estão alinhadas com as diretrizes do arcabouço fiscal, o que pode facilitar a recuperação do grau de investimento. Haddad também compartilhou que as previsões da equipe técnica da Fazenda são otimistas, indicando que o Brasil está próximo ok de reaver o status de investment grade. O ministro planeja se encontrar com Paul Taylor, presidente da Fitch Ratings, para discutir o cronograma para essa reclassificação. Desde 2015, quando perdeu o grau de investimento, o Brasil tem enfrentado dificuldades para atrair novos investimentos.
O ministro destacou que o país é um credor internacional, possui um superávit comercial robusto e se destaca como um dos principais destinos para investimentos privados. Ele observou que as agências de risco tendem a elevar as notas de forma gradual, e não abrupta. Atualmente, a classificação do Brasil pela Moody’s é “Ba2”, enquanto a S&P a ajustou de ‘BB-‘ para ‘BB’, mantendo uma perspectiva estável. Haddad também abordou a relevância do arcabouço fiscal e o plano do governo para equilibrar receitas e despesas, ressaltando que o crescimento das despesas está limitado a 2,5% em relação ao ano anterior.
Ele mencionou a reoneração da folha de pagamento prevista para o próximo ano, que deve gerar receitas mais consistentes.O ministro elogiou a autonomia do Banco Central e expressou otimismo em relação à redução da inflação e à continuidade da queda da taxa Selic. Ele acredita que a estabilidade da macroeconomia brasileira e o crescimento econômico são elementos que favorecem a recuperação do grau de investimento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller