O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) decidiu realizar uma reunião de emergência para abordar a recente série de ataques no Líbano, que inclui a detonação de dispositivos civis, como pagers e walkie-talkies. A convocação foi anunciada pela Eslovênia, que atualmente ocupa a presidência do conselho. Os ataques, atribuídos ao Hezbollah, resultaram em um saldo trágico de pelo menos 20 mortos e cerca de 3.000 feridos. A comunidade internacional ficou alarmada com a gravidade da situação, que foi considerada uma demonstração da capacidade de infiltração dos serviços secretos de Israel. Apesar das especulações, Israel não confirmou sua participação nos eventos. Informações provenientes do governo libanês indicam que explosivos foram colocados nos dispositivos civis.
Em resposta aos ataques, autoridades israelenses sinalizaram uma nova fase no conflito, com o deslocamento de tropas para a região norte, próxima à fronteira com o Líbano. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que os residentes do norte seriam trazidos de volta para suas casas em segurança, enfatizando a necessidade de proteger a população. A situação no Líbano continua a se deteriorar, e a reunião do Conselho de Segurança da ONU busca encontrar soluções para a crise. A escalada de violência e a instabilidade na região levantam preocupações sobre as consequências para a segurança global e a necessidade de um diálogo eficaz entre as partes envolvidas.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA