Interior- O Ex-prefeito Abraham Lincoln, de Codajás município distante 239.64 Km da capital amazonense está sendo investigado pelo Ministério Público Federal pela dívida de mais 6,6 milhões acumuladas no INSS.
Ainda segundo informações, por conta das dívidas que já alcançam um valor exorbitante, o município poderá ficar impossibilitado de realizar convênios com estado e governo federal.
De acordo com documento, o ex-prefeito está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por Improbidade Administrativa.
Os valores devido a previdência pelas administrações passadas somam o montante de R$ 6.635.626,08 (seis milhões seiscentos e trinta e cinco mil seiscentos e vinte seis reais e oito centavos).
PARECER
De acordo com a manifestação do Procurador da República no interesse do Ministério Público Federal, Fernando Merloto Soave, reconhece que a atual gestão do município vem cumprindo suas obrigações previdênciarias ( ) e mesmo assim enfrenta dificuldades financeiras caisadas pela situação de inadimplência perante o INSS.
“Tal situação foi alcançada devido à instabilidade política ocorrida no comando municipal antes da atual gestão, gerando uma dívida monstruosa que o Município Impetrante
alega não possuir condições financeiras de arcar, conforme se verifica no relatório de débitos.
A postura negligente dos gestores anteriores gerou como consequência mais sensível a impossibilidade de o município receber verbas oriundas de repasses voluntários,
tanto da União quanto do Estado, e, atualmente, o risco é que as verbas de convênios assinados neste ano não possam ser repassadas e gerem a extinção do próprio convênio em si, prejudicando diretamente a população de Codajás.” conforme descrito no parecer do Procurador da República Fernando Merloto Soave.
Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que o ex-gestor aparece na mira das autoridades, em 2016, Abraham Lincoln Dib teve as contas do ano de 2015 reprovadas pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) por unanimidade, entre multas e alcances, o montanteve contas do ano de 2015 reprovadas pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) por unanimidade, e teve que devolver aos cofres públicos, entre multas e alcances, o montante de R$ 823,4 mil.