Na manhã desta quarta-feira (17), representantes da Associação dos Fotógrafos e Videomakers de Manaus (AFV-Manaus) conseguiram chegar a um acordo a favor da categoria com o presidente da Manauscult, Alonso Oliveira. Foi colocado em pauta em uma reunião a atual realidade dos profissionais de classe e seus associados.
O acordo feito entre as duas partes foi a formalização da solicitação da AFV-Manaus, por meio de ofício, das cestas básicas emergenciais, bem como a abertura em eventual flexibilização do Ateliê Cláudio Andrade e da Ponta Negra para fins de trabalhos agendados ao ar livre. Diante do pedido, o presidente da Manauscult se comprometeu em analisar os pedidos além do auxílio emergencial que foi exposto na reunião.
A Amazônia Press conversou com a atual presidente da AFV-Manaus, Daniela Simukaua, sobre o que o acordo representaria para a associação. Ela estava presente na reunião. “Fizemos uma solicitação ao atual presidente da ManausCult de 160 cestas básicas para fotógrafos e videomarkers de Manaus que se encontram em situação de vulnerabilidade econômica, em razão da restrição das atividades comerciais e suspensão de eventos desde dezembro”, relatou ela com mais detalhes sobre o contexto da reunião. “Muitos se encontram sem ter renda nenhuma, nem ao mesmo pra se alimentar”.
“As cestas vem em auxílio a essas pessoas”, complementou a presidente da associação. “Somados a isso solicitamos que numa eventual flexibilização, os fotógrafos disponham de dois espaços, sendo estes ao ar livre para exercerem suas atividades de forma segura e seguindo os protocolos de segurança e saúde ditados pela OMS, os espaços seriam o ateliê do artista plástico Cláudio Andrade, um espaço situado em uma área verde na Zona Leste da cidade e no Complexo Turístico da Ponta Negra, na Zona Oeste, também ao ar livre e com bastante espaço”.
Daniela finaliza falando sobre os ensaios que seriam feitos nos dois espaços. “Os ensaios seriam agendados juntos aos órgãos públicos, a fim de não haver aglomerações, em essas solicitações sendo atendidas, vem como um respiro para classe que não vê nenhum horizonte diante de tantas restrições”.