Um caso sinistro aconteceu em um laboratório no Rio de Janeiro, pois o local revendia para dentistas próteses dentárias roubadas de cemitérios.
Uma operação policial deflagrada por policiais da Delegacia Especial de Crime contra o Consumidor (Decon) fecharam o laboratório clandestino no bairro de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio de Janeiro.
Durante a ação, dois responsáveis pela fábrica de próteses clandestina foram presos.
“Recebemos a denúncia de que haveria um fábrica de dentaduras e próteses clandestina. Constatamos que boa parte da matéria-prima era reutilizada. Prosseguimos com as investigações e logo após descobrimos um receptador que captava com alguns coveiros de forma clandestina, revendia para esse estabelecimento e tudo era vendido para diversos consultórios odontológicos do Rio. A investigação continua para identificar os outros envolvidos”, afirmou o delegado André Neves.
Segundo informações do delegado, após violarem os túmulos e adquirir o material de forma ilegal, as próteses passavam por um processo químico para aparentar ser produto novo.
Logo após passar pelo processo químico, as próteses eram reavaliadas e vendidas.
Nesse ínterim, os responsáveis pelo local foram presos em flagrante por crimes contra o consumidor e contra a saúde pública.