A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES), divulgou, nesta última quinta-feira (15) o Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas. O levantamento está disponível no site da FVS-RCP.
No Amazonas, no período de 1º de janeiro até esta última quinta-feira (15), foram notificados 8.883 casos suspeitos de arboviroses, sendo confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos, 1.383 para dengue, 2 para Chikungunya, 5 para Zika e, especificamente por critério laboratorial, 1.258 casos de Febre Oropouche. Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Na lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados para arboviroses: Manaus (4.641), Tefé (472), Lábrea (405), Manacapuru (355), Carauari (337), Coari (288), Iranduba (207), Envira (170), Presidente Figueiredo (171) e Itacoatiara (145).
Dengue
Com o informe, além de apresentar o total de notificações de casos suspeitos, a FVS-RCP passa a divulgar casos confirmados de dengue por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico.
A mudança na divulgação segue orientação do monitoramento nacional de arboviroses do Ministério da Saúde e representa um detalhamento epidemiológico necessário para melhor compreensão do cenário.
Oropouche
A identificação dos casos confirmados de Febre Oropouche ocorre a partir de investigação dos descartados de dengue. Dessa forma, há, ainda, no cenário de arboviroses no Amazonas, a confirmação de 1.258 casos para Febre Oropouche (por critério laboratorial). Os dados da doença constam no GAL.
A apresentação do dado de Febre Oropouche ocorre de maneira segmentada, devido a necessidade de monitorar a circulação do vírus Oropouche, cuja confirmação do diagnóstico, atualmente, se faz por meio de testagem de pacientes notificados e com resultados negativos para dengue.
Prevenção
A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças. Além dessas medidas, a prevenção contra a Febre Oropouche envolve, ainda, evitar adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, recomenda-se o uso de repelentes.
*Com informações do Am Post