Os investimentos em títulos do Tesouro Direto totalizaram 633.676 operações em julho deste ano, no total de R$ 3,57 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (28/8) pela Secretaria do Tesouro Nacional.
No mês passado, os resgates foram de R$ 2,59 bilhões. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 62,3% das operações de investimento no período. O valor médio por operação foi de R$ 5.638,62.
O título mais procurado pelos investidores em julho foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic), que somou, em vendas, R$ 2,34 bilhões (65,6% do total).
Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e Tesouro RendA+) somaram R$ 793,6 milhões e corresponderam a 22,2% das vendas.
Já os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 435,6 milhões em vendas (12,2%).
Total de investidores
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o total de investidores ativos no Tesouro Direto (aqueles que possuem saldo em aplicações no programa) foi de 2.292.783 pessoas em julho, uma alta de 46.006 investidores no mês.
O número de investidores cadastrados no programa aumentou em 339.220 (+24,9%) em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 25.006.870 pessoas.
Tesouro Direto
O programa Tesouro Direto, criado em 2002, permite que pessoas físicas comprem e vendam títulos públicos pela internet, por meio de corretoras.
O programa foi desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% digital.
São permitidas aplicações a partir de R$ 30. O Tesouro Direto oferece títulos com variados tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa Selic), além de diferentes prazos de vencimento e fluxos de remuneração.