A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), inicia nesta quinta-feira, 3/11, o 2º Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. O trabalho será executado até dia 18 e vai abranger 25.374 imóveis selecionados por amostragem nos 63 bairros do município de Manaus, quando será feita a identificação, eliminação e tratamento de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya.
O chefe da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, Alciles Comape, informa que o trabalho será realizado por 300 profissionais, entre agentes de controle de endemias, agentes comunitários de saúde, motoristas e pessoal de apoio, que irão atuar na vistoria dos imóveis nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste.
“O LIRAa é realizado duas vezes ao ano para identificar o nível de risco em Manaus e em cada bairro para as doenças transmitidas pelo Aedes, que pode ser baixo, médio ou alto risco. Com essa informação, associado ao número de casos notificados de dengue, zika e chikungunya, é possível obter um diagnóstico atualizado do nível de risco para a população, identificando bairros prioritários na execução de ações de controle do Aedes e prevenção de doenças”, explica Alciles.
O primeiro LIRAa de 2022 foi realizado no mês de abril e apontou um Índice de Infestação Predial de 2,2%, permanecendo em médio risco para as doenças transmitidas pelo Aedes (médio risco compreende valores entre 1,0 e 3,9), com a identificação de 17 bairros em alta vulnerabilidade para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
“A partir da identificação desses bairros, a Semsa realizou de forma imediata as ações de controle, prevenção e educação em saúde, reduzindo o risco para a população e evitando surtos de doenças”, afirma Alciles Comape, lembrando que também são realizadas ações de educação em saúde durante o LIRAa, orientando sobre as formas de eliminação de criadouros do Aedes e sobre sinais e sintomas das doenças.
Casos
O município de Manaus registrou este ano, entre janeiro e outubro, 975 casos confirmados de dengue, o que representa uma redução de 74,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 3.808 casos da doença.
Em relação aos casos de Zika Vírus, nesse mesmo período, o município registrou este ano 52 casos confirmados, com um aumento de 6,1% em relação ao ano passado, quando o número de casos chegou a 49; os casos confirmados de chikungunya deste ano chegam a 41, com redução de 18% em comparação com 2021, que registrou 50 casos.
Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa