Durante entrevista para ao programa +Brasil News, Segunda Edição, concedida aos entrevistadores Clayton Pascarelli e Patrícia de Paula, a defensora pública e pré-candidata pelo PDT, Carol Braz, afirmou que tem experiência e que está preparada para assumir a cadeira de Governadora do Estado do Amazonas pela sua experiência como servidora pública.
A pré-candidata enfatizou que o novo governador do estado tem que ter senso de justiça e sensibilidade para entender os problemas e fazer o melhor pelo povo. “Eu venho da justiça. Tive uma experiência na Secretaria de Justiça e percebi que o estado tem recursos e condições de melhorar a vida das pessoas, mas temos políticos que não têm vontade de fazer. É preciso juntar o preparo, a competência e a vontade de fazer. Percebi que era necessário dar um passo a mais. Como defensora, eu já podia ajudar, mas um número limitado de pessoas. Acredito, que como governadora, eu poderei fazer muito mais”, disse.
Carol Braz detalhou que traz na bagagem 20 anos como servidora pública, tendo ocupado todas as funções por mérito próprio. “Eu trago minha experiência como policial, escrivã de polícia. Já fui juíza, sou defensora pública licenciada, fui secretária de justiça. Essa minha experiência vai fazer total diferença nessas eleições. A gente já percebeu que a escolha de uma pessoa inexperiente trás muitos problemas para nosso estado”, lembrou a pré-candidata.
O preconceito de gênero também foi abordado durante a entrevista. O Amazonas, em 75 anos que realiza eleições para a escolha de governador, nunca contou com uma ocupante mulher na cadeira de chefe do poder executivo. “Tenho percebido que está havendo mudança neste sentido. Hoje, eu sou a primeira mulher com chances reais de ser governadora do Amazonas. Infelizmente, temos que a todo tempo ficar comprovando nosso potencial. Ganhei um prêmio nacional na Defensoria Pública, mostrando que nossa capacidade e competência tem reconhecimento nacional. Percebemos que hoje, governos de mulheres foram os que deram as melhores respostas durante a pandemia. A gente tem exemplos na Alemanha, Taiwan, Nova Zelândia. Pesquisas mostram que governos de mulheres são menos corruptos, dão mais atenção ao social, a saúde e educação”, ressaltou.
Redes Sociais
O desafio de popularizar seu nome e propostas em curto espaço de tempo também foi abordado. Sendo o Amazonas o maior estado em extensão territorial e não dispondo de máquinas públicas (estado e prefeituras) para auxiliar como a divulgação, a pré-candidata do PDT enfrenta um grande desafio, que ela garante superar com o uso da tecnologia. “O celular e as redes sociais facilitaram o acesso à informação. Se acontece algo na Europa, a gente fica sabendo quase instantaneamente. Quando acontece algo aqui em Manaus, lá em Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Juruá, todos ficam sabendo. Acredito na força das redes sociais e na força do povo para divulgar nossas propostas e conseguir a aprovação”, assegurou.