Como os índices epidemiológicos, que registram grande queda em internações e de número de infectados e óbitos pela doença no Estado do Amazonas, os membros da Associação Brasileiras de Bares e Restaurantes seccional Amazonas (Abrasel-AM) defende a desobrigação total do uso de máscaras e a apresentação do cartão vacinal na entrada dos bares e restaurantes, para que assim o setor possa voltar a ter uma esperança. Nos primeiros dez dias de março houve uma queda de mais de 87% com relação a igual período de fevereiro. A recomendação principal da Abrasel é que o público esteja com o esquema vacinal totalmente atualizado.
A alimentação fora do lar vem sofrendo desde o início da pandemia, com fechamento de restaurantes, bares, cafeterias, lanchonetes e outros locais que fazem parte do setor. Muitos para não fechar se adaptaram para a venda por delivery, fora as regras dos órgãos de saúde em que todos tiveram que se adaptar, gerando mais custos, assim como o endividamento em bancos com empréstimos e derivados para se manter funcionando, realizar os pagamentos mensais e a folha de pagamento de seus colaboradores. Tudo isso contribuiu para que muitos negócios fossem até as últimas circunstâncias e chegassem a fechar.
De acordo com a Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) cerca de 3.943,424 da população amazonense já concluiu o ciclo de vacinação exigido, isso equivale a 69,32% dos amazonenses. O Amazonas encontra-se na fase amarela da pandemia, regredindo consideravelmente os casos de COVID 19. Hoje, a cobertura vacinal no Amazonas está em 84,57% com a segunda dose e 33,9% com o esquema vacinal com dose de reforço, considerando a população elegível para vacinação.
De acordo com o Presidente da Abrasel, “O uso de máscaras aos cidadãos e empresas vem sendo retiradas em diversas partes do mundo, elas foram impostas em função do aumento das contaminações. Agora, do mesmo modo, com as taxas de contaminação em queda acentuada e sem estudos que afirmam o contrário, essas restrições são retiradas em países como Espanha, Dinamarca e até mesmo em cidades brasileiras como o Rio de Janeiro. A Abrasel vê com preocupação a manutenção de restrições como a obrigatoriedade do uso de máscaras e a exigência do passaporte vacinal em um cenário com transmissão em queda e sistemas de saúde sem sobrecarga”, afirma Rodrigo Zamperlini.
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