A palavra feminicídio ganhou visibilidade no Brasil no ano de 2015, quando foi aprovada a Lei Federal 13.104/15 feminicídio significa a perseguição e morte internacional de pessoas do sexo feminino, classificado no Brasil como crime hediondo, vale evidenciar que caracteriza feminicídio quando é comprovada causas, podendo ser elas agressões físicas ou psicológicas, abuso ou assédio sexual, tortura, mutilação genital, espancamentos entre qualquer outra forma de violência que gerem a morte de uma mulher .
Quais sinais de um possível Feminicídio
Primeiramente é possível detectar a irritação do agressor geralmente começa assediando a vítima, reduzindo sua liberdade isolando-a de seu entorno como seus familiares, amigos, minando a sua autoestima, seu senso de segurança, transformando-a gradualmente dependente dele, praticam ato de violência física e psicológica e até mesmo sexual. Agressores costumam justificar a violência como forma impulsiva de descarregar a sua tensão interna, e acredita que tem direito a tudo, distorce a realidade conforme a sua vontade, não respeita a sua companheira e se considera um ser superior a ela.
O agressor também confunde amor com abuso, é manipulador, e esforça-se para criar uma boa imagem pública e nega ou até minimiza o seu ato de abuso, logo após acontece o que a autora Lenore Walker chama de “Lua de mel”. Desse modo surgem as declarações de mudanças, além dos pedidos de desculpas, juntamente com promessas e arrependimento.
Com isso vem uma fase calma, com demonstrações de afeto. Dessa forma, a vítima se sente determinada ou convencida a perdoar, principalmente quando o casal tem filhos. Em outras palavras: Ela abre mão de seus direitos e recursos, enquanto ele diz que “vai mudar”. Porque depende financeiramente e/ou emocionalmente da outra pessoa e acredita/precisa da manutenção do relacionamento, até que resulta em um ciclo vicioso.
É preciso quebrar o silêncio
Embora a lei Maria da Penha tenha sido sancionada há 15 anos a violência contra a mulher e o feminicídio não param de crescer no Brasil. As mulheres que sofrem violência não falam sobre o problema por um misto de sentimentos: vergonha, medo, constrangimento.
Os agressores, por sua vez, não raro, constroem uma autoimagem de parceiros perfeitos e bons pais, dificultando a revelação da violência pela mulher. Por isso, é inaceitável a ideia de que a mulher permanece na relação violenta por gostar de apanhar.
Como se proteger reconheça os sinais de violência
Secretário de Segurança, Anderson Torres, ressalta a importância da denúncia, Torres alerta para a importância da denúncia contra os agressores, que não cabe só à vítima, mas sim a toda a sociedade. “Após analisarmos os casos de feminicídio desde o advento da lei, criada em 2015, percebemos que a falta da denúncia dificulta evitar esse tipo de crime porque, geralmente, ele ocorre dentro de casa a portas fechada”, finalizou.
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), no auge da pandemia, entre março e dezembro de 2020, 15 feminicídios foram registrados no Amazonas, um a cada 20 dias. Foi o maior número da história do estado. A maioria dos crimes acontecem com arma branca, durante discussões.
Onde solicitar ajuda
Rede de Atendimento a mulher em situação de violência – MANAUS/AM
Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres – SEPM
Rua Bento Maciel, 2, Conjunto Celetramazon – Adrianópolis
Telefones: (92) 98484-2207 / 948466-3735
Email: sepm@sejusc.am.gov.br
DECCM Delegacia Especializada Em Crimes Contra a Mulher
Endereço: R. Santa Ana, 398
Cidade de Deus, Manaus/AM
Aberto 24 horas
Telefone: (92) 3582-2778