O nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos . Segundo um estudo produzido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), coordenado pelo economista Fábio Bentes, isso faz com que 26% do valor pago pelo Auxílio Brasil esteja comprometido com dívidas contraídas anteriormente.
No total, as famílias brasileiras precisam de R$ 21,6 bilhões do benefício para quitar os débitos. O governo federal prevê R$ 84 bilhões em repasses do programa social para cerca de 17,5 milhões de pessoas em 2022.
Além disso, o levantamento mostra que 43% do Auxílio Brasil será para consumo imediato dos brasileiros, o equivalente a R$ 59,1 bilhões. Serviços e Varejo ficam com R$ 31,1 bilhões e R$ 28 bilhões, respectivamente.
Para poupança vai apenas 3,8% do total: R$ 3,2 bilhões.
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De acordo com o levantamento, o último ano apresentou recorde do total de endividados, registrando uma média de 70,9% das famílias brasileiras, enquanto dezembro alcançou o patamar máximo histórico com 76,3% do total de famílias. Segundo a CNC, as famílias recorreram mais ao crédito para sustentar o consumo.
A Caixa Econômica Federal paga, nesta quarta-feira (19), a terceira parcela do Auxílio Brasil às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com o Número de Identificação Social (NIS) final 2.