As marcas do atentado terrorista que chocou o mundo há 20 anos seguem presentes até hoje. O ataque às Torres Gêmeas, em Noca York, no dia 11 de setembro de 2001, executado pela rede Al-Qaeda e sob o comando de Osama bin Laden, deixou cerca de 3 mil mortos e mais de 6 mil feridos em uma colisão de dois aviões contra os edifícios do World Trade Center.

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No mesmo dia, os terroristas sequestraram outros dois aviões comerciais. O primeiro foi lançado no Pentágono e deixou 184 mortos, e a última aeronave caiu na Pensilvânia, deixando 44 mortos. Neste especial, o correio Brasiliense mostra as consequências do dia de terror vivido ao redor do mundo.

“Estávamos com medo de fazer compras”

Joana(foto: Arquivo pessoal)

O dia foi aterrorizante, lembra Joana Denisevich, brasileira de 47 anos. A cabeleireira, que à época morava na cidade de Boston, Massachusetts, conta que entrou em pânico mesmo vivendo em outro estado.

“Quando aconteceu o acidente, eu tinha uma filha de 2 anos e uma de 4. Eu não lembro o que estava fazendo, só lembro do telefonema do pai das crianças. Ele me ligou e falou: ‘Liga a televisão agora, nós estamos sendo atacados’, e eu fiquei apavorada”, diz Joana.

A brasileira começou a entender a dimensão dos ataques ao ver um dos aviões batendo na segunda torre ao vivo pela televisão. “Nossa… Eu me arrepio até hoje. Eu fiquei em pânico, sabe? As crianças não sabiam o que estava acontecendo direito. Eu liguei a televisão e vi o primeiro prédio já caído. De repente, não tinha passado nem 10 minutos, e o outro prédio foi atacado”, lembra.

No dia, com medo do que poderia acontecer, Joana conta que o marido fechou o restaurante e foi para casa. O pavor acompanhou a família mesmo meses após o ataque. “Nós ficamos com muito trauma na época. O atentado foi em setembro e até no Natal estávamos com medo de fazer compras e de ir para lugares com muita gente”, conta a brasileira.

Fonte: Correio Braziliense